Vital do Rêgo era senador pelo PMDB, portanto, da base do governo Dilma Rousseff. E foi por ela nomeado ao TCU. Gim Argello era do PTB e, além de compor a mesma base, era considerado amigo pessoal da presidente hoje cassada. Quanto a deputado federal Marco Maia, o próprio partido já o entrega: PT.
Os três receberam um total de R$ 3,8 milhões de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, para abafar a CPI da Petrobras ainda em 2014, ou seja, enquanto o petismo buscava o quarto mandato presidencial. As negociações contaram com a participação de Ricardo Berzoini, petista que ocupou cinco ministérios nos governos Lula e Dilma Rousseff.
Com certeza não foi só por isso. Mas o caso ajuda a entender como a Petrobras foi à ruína sob os cuidados do PT.