Merecidamente, muito barulho se fez a respeito da citação de Michel Temer na delação de Sérgio Machado à Lava Jato. Entre outras coisas, o ex-presidente da Transpetro disse que, a pedido do então vice-presidente, doou R$ 1,5 milhão em propina a um candidato a prefeito de São Paulo em 2012. Mas, curiosamente, a imprensa fez muito pouco barulho a respeito do maior beneficiário da suposta propina: Gabriel Chalita, o secretário de educação de Fernando Haddad.
As críticas foram tão minguadas que o petista nem vê problema em confirmá-lo como candidato a vice-prefeito em sua chapa, mesmo com Chalita ainda iniciando 2016 membro do “golpista” PMDB – o escritor voltou ao PDT após 27 anos e passagens pelo PSDB e PSB.
Segundo a Coluna do Estadão, tudo pode mudar se o “quadro” piorar. Mas, com uma imprensa haddadista como essa, difícil apostar nessa piora.