Era 25 de agosto de 2016 quando Gleisi Hoffmann provocou um tumulto no processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado. Na ocasião, a senadora disse que a casa não tinha “moral” para julgar a presidente que arruinou a economia brasileira e atrasou o desenvolvimento do país em uma década.
Exatos 33 dias depois, tanto Gleisi, quanto Paulo Bernardo, marido dela e ex-ministro dos governos Lula e Dilma, viraram réus por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no Petrolão, esquema que depenou a Petrobras. A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi aceita por unanimidade pelo STF. A decisão também atingiu o empresário Ernesto Kugler.
O mundo, claro, dá suas voltas. Mas a decisão poderia ter durado bem menos se o STF não a tivesse empurrado para longe do impeachment de Dilma.
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